Patrícia Fishborn
Visitou a redação de O Timoneiro Patrícia Fishborn, 41 anos, para informar que desde outubro de 2013, quando deu entrada na petição solicitando a criação da sigla no 1° Tabelionato de Canoas, estão recolhendo assinaturas para a formalização do Partido da Causa Animal (PAC) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com seis cachorros em casa, Patrícia e seus amigos tiveram a ideia de formar uma sigla para defender os animais nos poderes eletivos. “Uma cachorreira nata desde os oito anos”, se autodeclara informando que cresceu cercada de cães, gatos, bois e cavalos no sitio do avô.
Segundo ela, a legenda surge em função da castração, dos maus tratos e do alto número de abandonos, levando estes temas como bandeiras. “Só agora está se criando alguma coisa em Canoas que pode dar certo, ou não”, analisa. Fischborn sustenta que ao menos 30 mil assinaturas já foram arrecadadas na Grande Porto Alegre. “Chegando em um milhão de assinaturas, estaremos conquistando um sonho. Onde eu moro são centenas de cachorros abandonados. Eu mesma pego os que posso. As pessoas jogam cachorro na rua. Param o carro na Federal (BR-116) e abrem a porta para o cachorro sair e morrer”, lamenta.
Segundo o TSE, 32 agremiações políticas atuam no Brasil em 2015. Porém, a ativista afirma que os existentes não representam a luta. “Existem muitos (partidos), mas nem todos cumprem com suas finalidades. O Partido da Causa Animal vai buscar defender a questão da defesa animal. Seja no Brasil, seja em Canoas”, conclui. Ainda não há uma diretriz com propostas definidas, mas Patrícia sustenta que estão buscando propostas e sugestões da comunidade através de um blog para, posteriormente à consulta, findarem um plano de ação.