Em assembleia geral extraordinária na sede do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), na noite de terça-feira, 14, a categoria decidiu pelo questionamento dos gestores públicos com relação a direitos trabalhistas.
Segundo o sindicato, permanecerão buscando resposta do prefeito de Canoas, Jairo Jorge (PT), sobre pautas prioritárias para os médicos municipários da localidade. As reivindicações foram levadas em maio pelo presidente do Simers, Paulo de Argollo Mendes, ao prefeito e buscam a adoção do piso médico nacional da Federação Nacional dos Médicos (Fenam) para jornada de 20 horas semanais, simulador para cálculo do valor de salários no novo modelo de remuneração e garantia de reposicionamento no nível adequado da carreira, seguindo a formação e o tempo de trabalho dos médicos. Segundo o Simers, muitos profissionais têm mais de 20 anos de atuação e estão ainda no Nível 1.
O impacto no novo plano de carreira para servidores da Prefeitura foi outra preocupação levantada durante o encontro. Ainda não há o esclarecimento sobre o valor final da remuneração em cada uma das leis aprovadas, reitera a categoria. A diretora do Simers, Clarissa Bassin, informou que a entidade está vigilante e continuará solicitando a resposta da Administração. Garantiu ainda que o SIMERS está “monitorando de perto a situação”. Ficou definido ainda que, daqui para frente, haverá encontros mensais dos médicos municipários na sede do Sindicato em Porto Alegre.
O chefe do Executivo canoense já atendeu ao pedido do Sindicato para prorrogar o prazo que os municipários e os demais servidores têm para aderir ao sistema remuneratório de Gratificação por Resolutividade ou à Remuneração por Subsídio, como acharem melhor. A opção que antes deveria ser feita até o dia 31 de maio, pode ser até 1º de dezembro. A lei entra em vigor em 1º de janeiro de 2016. Um simulador, que ainda não está disponível, calculará como ficará o vencimento após a escolha.