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MDB reforça o time de pré-candidatos a vereador

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Na última terça-feira, 18, o MDB de Canoas fez uma reunião presidida pelo vereador e Presidente Municipal do partido, Cezar Mossini. Reuniu-se lideranças e pré-candidatos a vereadores do partido,para orientações jurídicas e documentações prévias para a Convenção Municipal, que ainda não tem data definida.

Reforçou o time de pré-candidatos do partido, Paulo Accinelli. Ex-vereador do município e atual presidente da Fundação de Saúde, bacharel em Direito, foi conselheiro tutelar e secretário, idealista de projetos sociais na área dos esportes, agregou-se ao MDB com sua equipe e seus apoiadores.
Segundo o Mossini, a nominata do MDB canoense está quase completa. “O partido está se fortalecendo cada vez mais”, garantiu o presidente municipal.

O MDB canoense que já tinha declarado ser aliado do prefeito Busato nas eleições a prefeito confirmou que estará ao lado do então chefe do executivo canoense.

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Canabarro Tróis filho: “Poesia, serviço público”

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Photo: Shutterstock
Poesia, serviço público

O Edson Medeiros está sendo atacado pela Poesia, de surpresa (a Poesia está em tudo, a todos os momentos, nós é que devemos presenteá-la). No seu primeiro livro, “Poesia quase”, ele nos oferece suas descobertas, onde precisamos descobrir poesia. O livro é discreto, sem solenidades que desafiam nossa sensibilidade.

Canabarro Tróis filho

A Poesia e a Política são irmãs, a serviço do povo. O poeta é como um servidor sem folga, a interpretar a vida, o lado oculto da vida, enquanto a Política lida para decifrar os enigmas do mundo visível, material. Avançamos na trilha do Conhecimento quando harmonizamos os dois mundos.

A vida segue e a vida não tem meio-expediente, ponto facultativo. Sua semelhança o obriga a buscar a partilha.

Bagagem

“Os meninos filhinhos de papais, menininhos de mamães, adotivos do poder, buscando uma festa mais, e não tendo o que fazer, fogo no índio botaram, pensando que era um mendigo” (Diário de Canoas, 21-4-1997).

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Entertainment

Jorge Uequed: “Últimas da corrida política em Canoas”

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Jorge Uequed – Momento Político

Avanço

O MDB, dirigido pelo vereador Mossini, teve um grande avanço esta semana, conquistou o apoio e adesão do ex-vereador Paulo Accinelli, e também recebeu a ex-candidata a vereadora Aiko, que era do PRB e fez 600 votos na eleição passada pelo então partido.

Coligação

Setores do PSDB e do PDT estão trabalhando para realizarem uma coligação para a eleição de Prefeito. São duas forças políticas que querem assumir a Prefeitura.

PSL

Com o lançamento da pré-candidatura da senhora Carolina Lompa, o partido entra na disputa pela Prefeitura e pretende eleger vereadores.

O deputado federal Nereu Crispim, que é presidente estadual do PSL, e que é canoense, está exercendo grandes forças para a representação do partido mostrar a sua força em Canoas.

Carnaval

O vereador Paulo Ritter protestou na tribuna contra a retirada do apoio financeiro da Prefeitura para o carnaval deste ano. Entende que a festa popular tem que ter apoio do setor público.

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Tito Guarniere: “Paulo Guedes: maus modos e pertinência”

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Tito Guarniere
Paulo Guedes: maus modos e pertinência

O ministro Paulo Guedes, da Economia, confessa que é um sujeito de maus modos. Mas não precisava exagerar na tentativa de justificar o dólar em alta. No palpite infeliz, as empregadas domésticas tomam o avião e nas férias vão se divertir (com seus filhos?) na Disney. Levou chumbo grosso de todos os lados. As esquerdas e as corporações de servidores públicos deitaram e rolaram com a tremenda bola fora.

Mas é preciso olhar além de uma frase infeliz. Guedes, mais do que ninguém e em tempo algum, com bons ou maus modos, usa todas as tribunas para enfatizar que os gastos com o funcionalismo se constituem em ponto nuclear, nevrálgico da crise do Estado brasileiro.

São 12 milhões de servidores públicos , nas três instâncias de poder. Um percentual não inferior a 90% das receitas públicas é destinado para pagar os salários, benefícios, vantagens, aposentadorias e pensões do funcionalismo. É o mais ostensivo foco de concentração de renda do país, nas três órbitas de arrecadação – União, estados e municípios –, e destes para os funcionários.

A imensa maioria dos servidores ganha pouco, está lotada nas prefeituras municipais, é formada de professores do ensino fundamental e médio, de policiais militares, de escriturários comuns das repartições. O contingente é acrescido do exército incontável – são milhões – de terceirizados que servem o Estado, na segurança, limpeza e serviços gerais.

Nas cúpulas do funcionalismo da União e dos estados (e municípios maiores) está a elite da corporação: magistrados, Ministério Público, parlamentares, tribunais de contas, altos funcionários do Poder Legislativo e Judiciário, carreiras como a diplomacia e o fisco.

Os funcionários do fisco estão no topo da cadeia arrecadatória. São os responsáveis pelo funcionamento pleno e eficiente da máquina de extrair recursos das atividades produtivas e passá-los ao Estado. Tudo o mais pode funcionar mal no serviço público, menos o fisco, um centro de excelência na arte e na ciência de arrecadar até o último centavo do contribuinte. Todas essas categorias habitam o andar de cima do 1% da população mais rica do país.

No mundo todo os funcionários públicos ganham mais do que os trabalhadores da iniciativa privada, em funções semelhantes: cerca de 20% a mais. No Brasil não é diferente. Mas o que derruba o percentual brasileiro de “prêmio” para o funcionalismo são os salários municipais. Os servidores estaduais ganham em média 36% mais do que os trabalhadores comuns. E na União, essa diferença, a favor dos servidores federais, pode chegar a 96%!

As proposições gerais de Paulo Guedes têm pertinência. Não há solução fora de reduzir substancialmente as despesas públicas – a começar pelas formidáveis distorções dos gastos com o pessoal. É insano ter o Estado do tamanho do nosso, de um país que tem uma das 10 maiores economias do mundo, apenas para pagar os seus servidores.

Guedes erra no varejo ao dar o exemplo das empregadas domésticas na Disney. Mas no atacado, na magnitude dos problemas do país – o inchaço do Estado – está na direção certa.

titoguarniere@hotmail.com

 

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