Geral
Maria Luci é patrona da 35ª Feira do Livro de Canoas

Na tarde da última terça-feira, 22, recebemos a visita de Maria Luci Cardoso Leite, patrona da 35ª Feira do Livro de Canoas, que ocorrerá de 8 a 16 de junho, na Praça da Bandeira, e que é considerada a segunda maior do Rio Grande do Sul.
Com um currículo extenso, Maria Luci Maria é escritora, voluntária e presidente da Casa do Poeta em Canoas. Teve o seu primeiro livro classificado entre os sete melhores em poesia do ano de 2008 pela AGES e pertence ao Conselho Municipal de Cultura, além de ganhar diversos prêmios na área de literatura.
“Eu nunca imaginei receber este convite para ser patrona da Feira do Livro. Nunca escrevi um best seller nem nada”, conta, rindo. “Mas eu sei que é um reconhecimento por tudo que venho fazendo pela cultura como um todo na cidade de Canoas. A Feira terá muitas atrações e eu convido a população canoense a comparecer para prestigiar os escritores locais”, finaliza Maria Luci.
A Feira
Realizada pela Secretaria da Cultura e do Turismo de Canoas, de 8 a 16 de junho, na Praça da Bandeira (R. Cel. Vicente, 1 – Centro, Canoas), este ano, a organização do evento decidiu homenagear a cidade de Esteio, que tem suas raízes nas ferrovias que semearam o desenvolvimento ao longo da Região Metropolitana de Porto Alegre, e terá como Xerife Lílian Monteiro, atriz e produtora da Trupe das Gracinhas, um grupo de teatro, e mediação de leitura com brincadeiras clássicas infantis, que busca, através da arte, alternativas para o desenvolvimento social e também faz parte do Núcleo de Pesquisas Beckett-We como atriz, pesquisadora e produtora.
Algumas das atrações
Leo Chaves, da dupla Vitor e Leo – Músico e escritor, enveredou para o ramo da literatura e lançou em 2017 o livro No Colo dos Anjos.
Guri de Uruguaiana – Humorista, compositor, músico e empresário.
Guilherme Barros da Luz – Psicólogo, instrutor de Yoga e ex-atleta profissional com passagens por equipes de basquete do Brasil e do exterior.
Confira a programação completa:
Sábado | 08/6
10:00
Abertura das Bancas com o Xerife
17:00
Pocket Show: Vini Lacerda
Domingo | 09/6
15:00
1, 2, 3! Era uma vez…Contação e Cantação de Histórias para BEBÊS com Boneca Rosa
16:30
Palestra e Pocket show com Leo Chaves
Segunda | 10/6
09:00
Oficina: Cela Braille: Logotipo Humanográfico – ADEVIC
09:00
Apresentação Projeto Café com Letras Sustentável
09:30
1, 2, 3! Era uma vez…Contação e Cantação de Histórias para BEBÊS com Boneca Rosa
10:00
Encontro com o ilustrador Maurício Negro
10:00
Teatro: Um descobrimento do Brasil diferente
10:30
1, 2, 3! Era uma vez… Contação e Cantação de Histórias para BEBÊS com Boneca Rosa
11:00
Sessão de autógrafos: Mauricio Negro
14:00
Encontro com o ilustrador Maurício Negro
14:00
Contação de Histórias SESI
14:00
Palestra Musicada Livro: Penso, Logo ?
14:00
Oficina: Cela Braille: Logotipo Humanográfico – ADEVIC
14:30
1, 2, 3! Era uma vez…Contação e Cantação de Histórias para BEBÊS com Boneca Rosa
15:00
Sessão de autógrafos: Mauricio Negro
15:00
Palestra Musicada Livro: Penso, Logo ?
15:00
Cafezinho Poético Infanto Juvenil
15:30
1, 2, 3! Era uma vez…Contação e Cantação de Histórias para BEBÊS com Boneca Rosa
16:00
Sessão de autógrafos: Diego Cettolin
17:00
Sessão de autógrafos: Eva de Souza Rodrigues – A Missioneira
Business
Começam os desfiles na Sapucaí

Sete escolas abriram os desfiles da série A na noite desta sexta-feira, 21 . A campeã garante o acesso ao grupo principal do carnaval carioca em 2021.
Texto e fotos: Daniela Uequed e Douglas Angeli
Nem só de Grupo Especial vive o carnaval do Rio de Janeiro. A Acadêmicos do Vigário Geral abriu os desfiles da série A do carnaval do Rio de Janeiro no sambódromo da Marquês de Sapucaí na noite desta sexta-feira. Campeã da série B no ano passado, a escola apresentou o enredo “O conto do vigário” e levou à Avenida uma escultura representando o presidente Jair Bolsonaro como um palhaço.
Rocinha
Dando continuidade aos desfiles, a Acadêmicos da Rocinha contou a história de Maria da Conceição, a Maria Conga, integrante da nobreza africana trazida ao Brasil como escrava e que se tornou líder de um quilombo.
Unidos da Ponte
Tradicional escola de São João do Meriti, na baixada fluminense, a Unidos da Ponte desfilou com um enredo sobre a eternidade. Destaque para seu intérprete oficial, Leandro Santos, que também atua entre os cantores da Estação Primeira de Mangueira.
Porto da Pedra
A Porto da Pedra, escola de São Gonçalo, apresentou um enredo sobre as baianas, as matriarcas do samba. A agremiação fez um bom desfile apesar de algumas dificuldades de evolução ao longo do desfile.
Cubango
Vice-campeã da série A no ano passado, a Acadêmicos do Cubango prometia um grande desfile sobre a trajetória do abolicionista Luís Gama. Com belas alegorias e um samba muito elogiado, a escola de Niterói teve dificuldades com as duas primeiras alegorias: o abre-alas, que desacoplou, e o segundo onde uma escultura quebrou em frente à primeira cabine de jurados em um dos cavalos representados à frente. A Renascer de Jacarepaguá desfilou com um enredo sobre as benzedeiras. A primeira alegoria chamou a atenção pele beleza e pelos tons fortes de roxo e lilás.
Império Serrano
Uma das mais tradicionais escolas de samba do Rio, o Império Serrano, rebaixado do grupo especial no ano passado, apostou no enredo “Lugar de mulher é onde ela quiser”. A escola do bairro de Madureira, nove vezes campeã no grupo principal e criadora de sambas inesquecíveis, apresentou mais um capítulo de uma grave crise: com muitas brigas na concentração entre os integrantes da harmonia, suas baianas desfilaram sem saias e muitas alas passaram sem os adereços de cabeça – incluindo a bateria. O abre-alas precisou ser empurrado, depois que o motor quebrou. Enquanto isso, a presidente Vera Lucia Correa de Souza, saiu antes de terminar o desfile.
Neste sábado, sete escolas completam os desfiles da série A: Acadêmicos do Sossego, Inocentes de Belfort Roxo, Unidos de Bangu, Acadêmicos de Santa Cruz, Imperatriz Leopoldinense, Unidos de Padre Miguel e Império da Tijuca.
Business
CARNAVAL 2020: Dicas e informações úteis para o feriado em Canoas

Um dos festejos mais esperados de todos os anos, o Carnaval, já é nesta semana. O Timoneiro preparou um guia com a programação de alguns eventos que vão rolar em Canoas no feriadão.
Bailinhos de Carnaval e Salãozinho Cor e Folia
Comandados pela Cia Lúdica de Porto Alegre, os bailinhos vão ter muita animação com músicas de carnaval e marchinhas tocadas ao vivo em um espaço totalmente decorado com motivos carnavalescos além de muito confete e serpentina bem no meio do shopping.
E a pra completar a festa vai ter também o Salãozinho Cor e Folia – cabelo e maquiagem infantil, onde a garotada pode deixar a fantasia ainda mais divertida com sprays de cabelo, fios de molinhas, stencil para colorir os cabelos, gel com glitter, maquiagens com sombras coloridas, purpurina e tintas de rosto. O evento é gratuito.
Datas: 22 e 23/02
Horários Bailinhos de Carnaval: das 17h às 20h
Horários Salãozinho Cor e Folia: das 16h às 20h
Local: Canoas Shopping – Av. Guilherme Schell, 6750 – Canoas/RS
Folia no Park
O ParkShopping Canoas preparou uma programação para que a família inteira aproveite o Carnaval com o Folia no Park, evento que reúne uma série de atrações entre os dias 18 e 23 de fevereiro. O evento é gratuito.
Programação completa
Oficina de Máscaras
Datas: de 18/02 a 22/02
Horário: das 14h às 20h
Público: crianças, adolescentes e adultos
*Menores de 7 anos devem ficar na oficina acompanhados do responsável
Pet Folia
Concurso de fantasias, brinquedos e piscina para os pets
Data: 22/02
Horário: 17h
Local: Entrada B
*Em caso de chuva, o Pet Folia será cancelado.
Bailinho Infantil
Bandinha de carnaval, DJ, espaço kids e camarim infantil
Data: 23/02
Horário: 16h
Local: Centro de Eventos, Piso L3
Carnaval Comunitário da Rio Branco
O bairro Rio Branco viverá mais uma vez a Alegria do Carnaval. Depois de 14 anos sem acontecer, ano passado, foi retomado o tão famoso “Carnaval do Bairro”, quando mais de 10 mil foliões se divertiram com a segurança e tranquilidade. A organização do evento é da Associação dos Comerciantes e Empresários do Bairro Rio Branco (ACERB). O evento é gratuito.
Data: 23/02
Horário: 15h às 23h
Onde: Praça Da Imaculada – Bairro Rio Branco – Canoas
Atrações: Clube do Pagode, Dj Cabeção, Mc Dudinha, Apresentação do Canil da 15 BPM, entre outros.
Geral
Carnaval, festa de um povo


Foto: Douglas Souza Angeli
Douglas Souza Angeli*
Em 1968 o Brasil vivia uma ditadura. Há quem negue. Naquele ano, a Estação Primeira de Mangueira, tradicional escola de samba do Rio de Janeiro, desfilou com o enredo “Samba, festa de um povo”. Se na “Marcha da quarta-feira de cinzas” Carlos Lyra nos afirma que “mais que nunca é preciso cantar”, podemos dizer que mesmo nos tempos mais duros é preciso sambar. No carnaval seguinte, meses após a decretação do Ato Institucional n.° 5, que marcou o endurecimento do regime, outra escola, Império Serrano, desafiou os tempos obscuros ao desfilar com o “Os heróis da liberdade”, samba de Silas de Oliveira: “Ao longe, soldados e tambores / Alunos e professores / Acompanhados de clarins / Cantavam assim: / Já raiou a liberdade… A liberdade já raiou”. Silas foi parar no DOPS. A censura se instalou inclusive no carnaval. O Brasil vivia uma ditadura e mais que nunca era preciso sambar, embora haja quem insista em negar a ambos os fatos.
O carnaval é a festa de um povo, o brasileiro. Não foi ele quem a inventou, nem mesmo detém seu monopólio. Mas os carnavais que lá festejam, não festejam como cá. Nas grandes capitais, os desfiles das escolas de samba se tornaram um grande empreendimento, que movimenta muitas cifras e direitos de imagens nas transmissões de TV. Isso não lhe tira o caráter de festa popular. Diferentemente do futebol, esporte que surgiu das elites para as elites e depois se tornou popular, as escolas de samba sempre foram uma manifestação daquilo que pode ser chamado de cultura popular. Juntando-se aos blocos, bailes e cordões, as escolas de samba se espalharam pelo Brasil inteiro. Suas quadras se tornaram grandes referências culturais em suas comunidades. Em muitos casos, são os únicos pontos de ação social e cultural e os principais atrativos turísticos de seus bairros. Seus enredos difundem história, cultura, valores e protestos. Seus barracões formam mão de obra na costura, na escultura, na pintura. Além de ser a festa de um povo, o carnaval é uma expressão artística.
Tudo isso já seria suficiente para justificar o investimento do poder público no carnaval. Afinal, lazer e cultura também são direitos. Subsidiar os desfiles das escolas de samba nas grandes capitais e nos municípios onde essa tradição sobrevive é legítimo pelo aspecto cultural, artístico, identitário. Mas, além disso, o carnaval gera empregos e renda. Do artesão que trabalha em um barracão de escola de samba à mãe que vende cachorro-quente em eventos para complementar sua renda. O dono de uma loja de tecidos é feliz quando chega o carnaval. O distribuidor de bebidas também. O moço que vende as bebidas na caixa de isopor também. Todo esse comércio gera empregos e impostos. Toda atividade cultural gera benefícios sociais e econômicos. Mas, aqui e acolá, algumas autoridades se rendem ao discurso fácil de que não se pode investir no carnaval, pois o dinheiro deve ir para a Saúde e para a Educação. E de onde vem o dinheiro da Saúde e da Educação? Não é dos impostos? Não seria melhor, portanto, investir em uma rica programação cultural que gera empregos, renda e impostos? O carnaval é a festa de um povo. Povo, do grego “demos”. Daí vem a palavra “democracia”. Mas também provém dessa raiz a palavra “demagogia”. O carnaval é a festa de um povo. A demagogia é a sua inimiga.
*Professor de História
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